Engenharia, Operação e Educação de Trânsito
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Teoria do fluxo de tráfego
Prof. Paulo Cesar Marques da Silva
Esta apostila foi elaborada originalmente como material bibliográfico de apoio à disciplina “Engenharia de Tráfego”, optativa do curso de graduação em Engenharia Civil da UnB (Universidade de Brasília). A teoria do fluxo de tráfego consiste da aplicação de leis da matemática, da teoria da probabilidade e da física à descrição do comportamento do tráfego veicular rodoviário. Na realidade, não existe uma teoria de fluxo de tráfego. Existem, sim, pelo menos três abordagens teóricas para o tema, cuja validade é determinada pelo interesse do estudo que se deseja realizar. Conforme o enfoque da análise (macro-, micro- ou mesoscópico), são estudadas desde as correntes de tráfego vistas como meios indivisíveis até os menores elementos que as compõem (os veículos) vistos individualmente. Esforços recentes vêm sendo feitos em direção a uma desagregação ainda maior, considerando separadamente, por exemplo, veículo e condutor. Tal abordagem, que vem sendo chamada nanoscópica, não é tratada nesta apostila.
02/Ago/2007
Problemas Combinatórios de Congestionamento
Arlindo Flávio da Conceição
Esta dissertação de mestrado estuda o aspecto combinatório dos problemas de congestionamento. O principal problema estudado consiste em, dado um grafo G e um inteiro positivo k, encontrar k árvores espalhadas de G, não necessariamente disjuntas, de peso total mínimo.
29/Mai/2010
Estudo empírico do padrão de congestionamento formado num nó de uma auto-estrada urbana portuguesa
Pedro Miguel Filipe de Almeida
A presente tese tem como objetivo primordial estudar a complexidade do tráfego
rodoviário enquanto sistema complexo e distribuído, a partir de um caso real, para identificar, classificar e descrever padrões de congestionamento existentes no trânsito que revelam um comportamento variável no tempo e no espaço.
No panorama da moderna teoria Three Phase Traffic Theory preconizada por Boris Kerner, o presente trabalho deverá comprovar a aplicabilidade dessa teoria a situações reais do trânsito e, além disso, comprovar que a partir dela é possível elaborar um modelo capaz de descrever o comportamento do fluxo rodoviário no local de estudo.
Dessa forma, procura-se rebater as críticas mais comuns à recente teoria de Kerner de que suas conclusões fundamentam-se tão somente em resultados empíricos de auto-estradas alemãs.
01/Out/2010
O trânsito explicado por grãos de arroz
Sun Hsien Ming
O presente trabalho tem como objetivo trazer à discussão alguns paradoxos encontrados no estudo da Engenharia de Tráfego. O título do trabalho foi inspirado em um título semelhante (The World of Transportation in a Grain of Rice) de WSDOT Blog de Washignton State Department of Transportation1 reportando um experimento que utilizava arroz para ilustrar um aparente paradoxo em sistemas de controle de acesso de vias expressas (ramp metering). Este experimento, assim como o controle de acesso, foi a principal razão motivadora para a realização deste trabalho e será objeto de discussão como sendo um dos casos de paradoxo de trânsito.
30/Jan/2011
O fenômeno de regressão para a média em estudos observacionais de segurança de tráfego do tipo “antes-depois”
Sun Hsien Ming
Apresentação sobre o fenômeno estatístico conhecido como Regressão para a Média, a sua natureza e a sua influência nos resultados de um estudo ”antes-depois”. São apresentados exemplos utilizando dados reais de acidentes para comprovar a existência deste fenômeno.
28/Mai/2012
Análise da influência da velocidade máxima permitida sobre o valor da capacidade
Walter Ferreira dos Santos e Luis Molist Vilanova
O objetivo deste trabalho é analisar a influência da velocidade regulamentada no número máximo de veículos que uma via classificada como de trânsito rápido consegue transportar durante o período padrão de uma hora, ou seja, na sua capacidade. O estudo foi efetuado na Av 23 de Maio, um dos principais corredores de transporte de São Paulo, onde a velocidade regulamentada foi reduzida de 80 para 70 km/h. O artigo foi recolhido na página da CET referente à consulta de suas Notas Técnicas .
26/Out/2013
Níveis de serviço em estradas e autoestradas
Américo Henrique Pires da Costa e Joaquim Miguel Gonçalves Macedo
O HCM define, qualquer que seja o tipo de infraestrutura (estradas em zona rural, autoestradas, cruzamentos, peões, etc.), 6 níveis de serviço designados pelas letras de A a F. O nível de serviço A corresponde ao regime de escoamento livre com condições de circulação muito boas. À medida que as condições de circulação se degradam, faz-se corresponder aos níveis B e C, ainda, um escoamento estável, sendo o nível D atribuído quando o escoamento se aproxima da instabilidade. O nível de serviço E representa condições de escoamento já muito próximas do regime instável, resultantes dos fluxos de tráfego serem elevados com valores perto da capacidade, representada pelo fluxo de serviço do nível E. Ao escoamento em regime de sobresaturação, correspondente a situações de congestionamento, é reservado o nível de serviço F. Para caracterizar o serviço que a estrada lhes oferece, os condutores recorrem a um conjunto de indicadores, dentre os quais se podem destacar os seguintes: velocidade (ou tempo) de percurso, demoras e paradas, restrições à liberdade de manobra dos condutores, comodidade, custo, segurança, etc.. Deste modo, na tentativa de se quantificar o serviço rodoviário duma certa estrada seria vantajoso incluir as medidas que traduzissem o efeito dos fatores atrás enunciados. Verifica-se que tal não é possível, quer porque não existem elementos suficientes para se obter os seus valores absolutos, quer porque é difícil conhecer a importância relativa desses fatores. Este trabalho constitui o terceiro capítulo do “Manual de Planeamento das Acessibilidades e da Gestão Viária”, produzido pelo InIR – Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias, de Portugal.
23/Fev/2014
Correntes de Tráfego
Américo Henrique Pires da Costa
Os estudos de tráfego compreendem frequentemente a caracterização de correntes de tráfego constituídas por veículos que se deslocam, durante um período de tempo, num determinado sentido ao longo dum percurso. Para caracterizar as correntes de tráfego será necessário conhecer o modo como os veículos se distribuem ao longo do espaço e do tempo, o que requer o recurso às probabilidades e à estatística, dado o caráter predominantemente aleatório de algumas variáveis relacionadas com o escoamento de tráfego. Há essencialmente dois tipos de abordagem no estudo das correntes de tráfego. Um nível microscópico onde os veículos são considerados isoladamente, associando-se variáveis aleatórias e respectiva distribuição de probabilidade aos seus atributos (velocidade, espaçamento, etc.) e um nível macroscópico, em que se caracteriza um grupo de veículos através de parâmetros de tendência central e de dispersão. Este trabalho constitui o segundo capítulo do “Manual de Planeamento das Acessibilidades e da Gestão Viária”, produzido pelo InIR – Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias, de Portugal.
23/Fev/2014
Engenharia de Tráfego: Conceitos Básicos
Américo Henrique Pires da Costa e Joaquim Miguel Gonçalves Macedo
O movimento das pessoas e das mercadorias é o reflexo das diferentes atividades existentes numa sociedade, sendo um fator determinante para a qualidade de vida das pessoas. O ramo da Engenharia que se ocupa do movimento eficiente e seguro de pessoas e bens na rede viária é designado por Engenharia do Tráfego que, deste modo, tem com objeto o estudo da mobilidade (facilidade de deslocação) e como objetivo a optimização do sistema viário garantindo o acesso das pessoas aos locais (acessibilidade). Por outro lado o sistema de transportes, qualquer que seja a perspectiva que se tome, tem como elementos essenciais o Homem, o veículo e a infraestrutura, Este trabalho constitui o primeiro capítulo do “Manual de Planeamento das Acessibilidades e da Gestão Viária”, produzido pelo InIR – Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias, de Portugal.