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O primeiro semáforo
O primeiro semáforo dedicado ao controle de fluxos de veículos, mostrado acima, começou a operar em 10 de Dezembro em 1868, em Londres, no cruzamento das ruas George e Bridge, perto do Parlamento. Foi projetado pelo engenheiro ferroviário J. P. Knight e possuia dois braços que, quando estendidos horizontalmente significavam "Pare" e quando inclinados a 45 graus significavam "Siga com cuidado". À noite, uma lâmpada de gás verde e uma vermelha reforçavam as indicações dos braços. Uma particularidade curiosa é que dispunha de uma campainha que soava instantes antes de cada mudança de permissão de passagem. Entretanto, o equipamento explodiu 23 dias depois de entrar em operação, matando o polical que o estava operando e desincentivando novas invenções nesta área por um bom tempo.
O primeiro semáforo elétrico foi criado, em 1912, por Lester Wire, oficial da polícia de Salt Lake. Era bastante rústico e consistia numa caixa de madeira com uma cobertura inclinada para facilitar o escoamento da chuva e da neve. As lâmpadas eram pintadas de verde e vermelho e sua luz passava através de aberturas circulares feitas na caixa.
Em 1920, um policial de Detroit, chamado William Potts, construiu vários semáforos do tipo verde-amarelo-vermelho. Alguns foram montados no alto de "torres de trânsito" e eram operados manualmente por policiais ali posicionados. Outros foram fixados em cordoalhas sobre a pista. Os semáforos de Potts já eram muito semelhantes aos que conhecemos atualmente. A figura abaixo mostra um semáforo de quatro faces que está exposto no Museu Henry Ford, em Dearborn, Michigan, onde se lê a seguinte explicação:
"O primeiro semáforo do mundo, do tipo verde-amarelo-vermelho, com quatro faces, foi instalado no cruzamento da Avenida Woodward com a Rua Fort, em Detroit, Michigan, no Outubro de 1920. Foi projetado pelo inspetor de polícia William L. Potts. O seu formato é praticamente o mesmo dos semáforos atuais."
William Potts
As imagens foram recolhidas em http://www33.brinkster.com/iiiii/trfclt, de onde se traduziu, também, a maior parte do nosso texto. Outras fontes que nos ajudaram foram: www.answers.com e http://cognosco.blogs.sapo.pt/arquivo/1027102.html, http://www.journal-a-day.com/Automotive/355960-busting-traffic-light-myths-or-why-cant-i-get-a-green-light.html.