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Não Lugares - Introdução a uma antropologia da supermodernidade
Marc Augé
O não-lugar é diametralmente oposto ao lar, à residência, ao espaço personalizado. É representado pelos espaços públicos de rápida circulação, como aeroportos, estações de metrô e supermercados. O habitante do não-lugar mantém com este uma relação contratual representada por símbolos da supermodernidade: cartões de crédito, cartão telefônico, passaporte, carteira de motorista, enfim, por símbolos que permitem o acesso, comprovam a identidade, autorizam deslocamentos impessoais.