Engenharia, Operação e Educação de Trânsito
Seções do Site
Ampelmänchen
Ampelmänchen significa “homenzinho do semáforo” em alemão. Assim é chamado o símbolo utilizado no foco de pedestres da antiga Alemanha Oriental. Enquanto o “homenzinho” vermelho abre os braços sinalizando que os pedestres devem esperar, o “homenzinho” verde avança confiantemente para indicar que já podem atravessar a rua. A diagramação dos dois símbolos é padronizada e é bastante semelhante à adotada em outros países.
Antes da reunificação da Alemanha, cada lado utilizava figuras diferentes. A Alemanha Ocidental empregava uma silhueta bastante estilizada, sem nenhum traço particular, nos moldes da maioria dos países. Já a Oriental usava esse “bonequinho” com chapéu, deixando bem claro tratar-se de uma figura masculina.
Após a reunificação, em 1990, tentou-se estender o desenho ocidental para toda a Alemanha, o que provocou veementes protestos do povo oriental, que não se conformava em perder o símbolo a que estavam acostumados, chegando ao ponto de ser adotado pelo movimento Ostalgie (Nostalgia) como mascote do seu movimento. Os protestos tiveram êxito e o Ampelmänchen voltou a figurar nos focos de pedestre das ruas da Alemanha Oriental chegando, mesmo, a invadir alguns bairros de Berlim Ocidental.
O desenho foi criado em 1961 por Karl Peglau, psicólogo especialista em trânsito. Sua teoria era de que as pessoas respondem melhor aos semáforos quando apresentados com mensagens amistosas, em vez de sinais coloridos que só possuem significado devido a convenções acordadas. Entretanto, diz-se que Peglau temia, no começo, que a figura fosse rejeitada devido ao seu chapéu “pequeno burguês”.
Em 2004, na cidade de Zwickau, o nosso herói ganhou a companheira, ou melhor, a camarada mostrada abaixo, a Ampelfrau (mulher do semáforo) que até hoje pode ser vista na cidade de Dresden.
O texto foi traduzido da Wikipedia. As imagens também são de lá.
Essa história também é contada num filminho muito bem feito que você pode acessar por aqui. Quem nos mandou ele foi nossa colega Denise Bittencourt