Engenharia, Operação e Educação de Trânsito
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Aplicações da Engenharia de Tráfego na segurança dos pedestres
João Cucci
Os acidentes de trânsito têm sido uma das principais causas das mortes violentas no Brasil. O atropelamento é o mais grave dos acidentes de trânsito. A proposta desta dissertação é a de como utilizar técnicas da Engenharia de Tráfego no estudo da segurança dos pedestres.
07/Set/2005
Dispositivo de Proteção para Pedestres
Cíntia Xavier, Denise Araujo, Ivan Pastoreli, Vânia Pampolha
Dispositivo desenvolvido por técnicos de trânsito da cidade de Santo André a fim de impedir o acesso de veículos, inclusive motos, a vielas reservadas exclusivamente para os pedestres.
26/Set/2005
Anseios e reivindicações para um trânsito seguro - A visão de um pedestre
Eduardo José Daros
O presidente da Associação Brasileira de Pedestres – ABRASPE – analisa o pedestre dentro do complexo mundo do trânsito e relaciona doze reivindicações para fazer com que sua participação neste cenário seja feita com maior segurança, conforto e satisfação.
31/Jan/2007
Guia de Acessibilidade Urbana
CREA - MG
O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais e a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte desenvolveram este guia objetivando promover a redução e a eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas visto que, segundo dados do IBGE, cerca de 25 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de deficiência.
18/Set/2008
Andar a pé: um modo de transporte para a cidade de São Paulo
Maria Ermelina Brosch Malatesta
Maria Ermelina - Meli - não produziu apenas uma tese de mestrado para a FAU USP. Sua dissertação passa ao largo, em muitas passagens, de um trabalho acadêmico regulamentar. É mais do que isso: é o desabafo da técnica que dedicou muitos anos da sua carreira à ingrata tarefa de fazer com que o pedestre seja respeitado numa cidade como São Paulo, onde as pressões sociais, políticas e da mídia só valorizam o combate ao congestionamento. Encontramos, em sua dissertação, desde a abordagem histórica do "andar a pé" até o enfoque institucional, passando pela questão dos projetos, onde podemos encontrar várias orientações que podem nos ajudar bastante nos nossos trabalhos profissionais. O material fotográfico que acompanha o texto vale por si só como um depoimento do abandono a que está entregue o pedestre paulistano.
10/Fev/2010
Semáforos de Pedestres, segundo o CTB – Código de Trânsito Brasileiro e a boa prática de segurança na Engenharia de Tráfego
Sérgio Ejzenberg
Para a análise da prioridade conferida aos pedestres pelo CTB – Código de Trânsito Brasileiro (Lei no 9503/1997), se deve considerar em especial seu Capítulo IV, que versa sobre pedestres e condutores de veículos não motorizados. Também deve ser considerado o Anexo II, naquilo que concerne à sinalização luminosa para pedestres. Este artigo analisa, também, os riscos relacionados ao tempo insuficiente de vermelho intermitente dos pedestres e a incidência de atropelamentos, mormente no período noturno. Por último, o texto apresenta exemplo prático de dimensionamento de estágio para pedestres comparando três diferentes métodos, para demonstrar que é possível garantir a segurança do pedestre sem aumentar a duração do estágio de travessia, e sem, portanto, provocar redução de fluidez do tráfego veicular.
23/Jul/2011
Visita técnica a Nova Iorque para analisar a prioridade ao pedestre – Boletim Técnico 52 da CET de São Paulo
João Cucci Neto, Luis Molist Vilanova e Wlamir Lopes da Costa
A CET de São Paulo enviou, entre 13 e 20 de maio de 2011, os três autores deste boletim a Nova Iorque, metrópole que compartilha de muitas características paulistanas e que desenvolve, há dez anos, um programa de redução de acidentes que vem resultando numa expressiva redução dos acidentes, especialmente aqueles envolvendo pedestres. O trabalho consistiu no estudo do comportamento dos motoristas e pedestres, dos conceitos da sinalização empregados para tratar a interação entre esses dois tipos de usuários e da análise em campo de pontos negros onde o DOT - Department of Transportation – órgão responsável pelo planejamento, operação e sinalização de Nova Iorque realizou intervenções extremamente bem-sucedidas no âmbito do programa de redução de acidentes. O presente boletim discorre a respeito das informações que o grupo teve oportunidade de apreender, inclusive sobre outros temas além do motivo principal da visita técnica.
09/Set/2012
Estudo das variáveis que influenciam o desempenho das travessias de pedestres sem semáforos
Mônica Barcellos de Araújo Mello
Este trabalho tem como objetivo elaborar um procedimento para a indicação da localização de travessia de pedestres, em meio urbano, sem a utilização de dispositivos semafóricos, que reúna condições potencialmente favoráveis para atender com segurança a essa demanda. Este procedimento é baseado nas especificidades do Rio de Janeiro, onde é proposta a sua aplicação.
31/Dez/2012
O risco do idoso pedestre nas vias urbanas
Telma Maria Gorgulho Pereira Micheletto
Para promoção da mobilidade urbana à população idosa, são necessárias ações que priorizem a acessibilidade do espaço urbano, diminuindo o deslocamento e o esforço físico das pessoas com mobilidade reduzida, como mencionado em boletim técnico CET (2006, p.34): “Muitas das dificuldades para se deslocar de um ponto a outro do espaço urbano podem representar tanto um desafio a ser superado, quanto um cansaço desencorajador em seus movimentos reduzidos, mas dificilmente um convite ao prazer de usufruir lugares”.
31/Dez/2012
Peões
Álvaro Jorge da Maia Seco, Joaquim Miguel Gonçalves Macedo e Américo Henrique Pires da Costa
Em 2007 morreram 137 pedestres em Portugal, o que representa cerca de 16.0% do total de mortos nas estradas portuguesas. Ainda com base nestes dados verifica-se que o grupo etário mais atingido é o dos idosos (?65 anos), que representam cerca de 50.4% (69 pedestres) do total de pedestres mortos. De todos os pedestres mortos, 13 (cerca de 9,5%) ocorreram em travessias para pedestres devidamente sinalizadas. No presente documento é apresentado um conjunto de regras de organização sistêmica das redes de pedestres e de projeto geométrico e funcional dos seus principais elementos constitutivos que permitem a criação de infraestruturas de qualidade capazes de garantir boas e competitivas condições de mobilidade de pedestres em espaços urbanos.
00/Dez/0000
Norma de rebaixamento de calçada
CET São Paulo
Esta norma é o resultado do trabalho conjunto do DSV/CET e da Comissão Permanente de Acessibilidade - CPA. Contém os critérios para elaboração e execução de projetos de rebaixamento de calçada e cancela e substitui a norma de Rebaixamento de Guias – Faixa de Pedestres – Critérios de Projeto –Revisão 2, de maio de 2000 e atende as Leis Municipais n.º 9.803-DOM de 21-12-1984 e n.º 12.117 – DOM de 29-06-1996.
19/Fev/2015
Caminhar com segurança
Organização Mundial da Saúde
Ao garantirmos a segurança dos pedestres, encorajamos as pessoas a andarem, o que traz um impacto positivo na saúde de todos e também ao meio ambiente. Quando caminhamos, não pagamos passagens ou combustível, nem temos que obter habilitação ou registros. É algo essencial para a qualidade de vida e a sustentabilidade de nossas comunidades e deveria voltar a ter um lugar de destaque como opção segura, conveniente e agradável em nossas jornadas diárias.
01/Set/2015
O problema do tempo de espera de pedestre
Sun Hsien Ming
O presente trabalho tem por objetivo ilustrar a complexidade de problemas de trânsito por meio de um simples e prosaico problema de estimar quanto um pedestre espera em média para atravessar uma rua. O problema, aparentemente simples, exige cálculos nada triviais para a sua solução. Esse problema foi encontrado no livro “Stochastic Processes” (Processos estocásticos) de Sheldon M. Ross1. A complexidade do problema decorre de que as variáveis envolvidas são aleatórias. Ora, o trânsito é um fenômeno essencialmente aleatório e o seu estudo não pode dispensar ou ignorar essa sua natureza. Apesar desta óbvia constatação, verifica-se que, na prática, a aleatoriedade dos fenômenos não é levada em conta na solução dos problemas de trânsito, uma vez que, normalmente, os problemas são resolvidos empiricamente, na base do “bom senso”, utilizando-se valores médios como se fossem constantes.
01/Set/2015
Aspectos práticos da travessia de pedestres em semáforos
João Cucci Neto
Este pequeno trabalho traz uma compilação de vários elementos que envolvem as travessias de pedestres em locais semaforizados. A ideia foi a de reunir casos práticos de soluções e alternativas que possam auxiliar o aluno, o técnico iniciante na área da Engenharia de Tráfego e, por que não, o morador das grandes cidades a encontrar alternativas para problemas comuns no meio urbano. Afinal, todos somos pedestres. Trata-se de um misto de informações baseadas em legislação, normas técnicas e, em boa parte, experiência reunida ao longo de muitos anos como Engenheiro e Professor na área do trânsito. O objetivo não é fornecer soluções específicas, mas sim mostrar um leque de possibilidades, como uma ferramenta de apoio para a análise de problemas e escolha das intervenções mais adequadas para resolvê-los.